segunda-feira, 6 de junho de 2011

AFLIÇÃO VAZIA

Ante  as  dificuldades  do cotidiano, exerçamos  a paciência, não apenas em  auxílio  aos outros, mas  igualmente  a favor de nós mesmos.
Desejamos referir-nos, sobretudo, ao sofrimento inútil da tensão mental que nos inclina à enfermidade   e   nos  aniquila  valiosas  oportunidades  de serviço.
No passado e  no  presente, instrutores  do espírito  e  médicos do corpo combatem a ansiedade  como  sendo  um  dos  piores corrosivos  da alma. De  nossa  parte, é justo colaboremos   com  eles, a  benefício   próprio, imunizando-nos  contra  essa  nuvem da imaginação  que  nos  atormenta  sem  proveito, ameaçando-nos   a  organização  emotiva.
Aceitemos   a  hora  difícil  com a  paz do aluno  honesto, que  deu  o melhor  de si, no estudo da lição, de  modo a  comparecer  diante  da prova, evidenciando  consciência  tranquila.
Se  o  nosso  caminho  tem  as  marcas  do  dever  cumprido, a inquietação  nos visita a casa íntima  na  condição  de malfeitor  decidido  a  subvertê-la   ou  dilapida-la; e assim  como  é forçoso  defender  a  atmosfera  do lar  contra a  invasão  de agentes  destrutivos, é indispensável policiar o âmbito de nossos pensamentos, assegurando-lhes  a  serenidade  necessária.
Tensão  à  face  de  possíveis  acontecimentos   lamentáveis  é  facilitar-lhes  a  eclosão, de vez  que  a idéia   voltada  para o mal  é  contribuição  para  que  o mal aconteça; e  tensão à frente de  sucessos  menos  felizes  é  dificultar  a ação regenerativa  do bem, necessário  ao reajuste das energias  que  desastres  ou  erros  hajam  desperdiçado
Analisemos   desapaixonadamente  os  prejuízos  que  as nossas preocupações  injustificáveis causam  aos  outros  e  a  nós mesmos, e  evitemos  semelhante desgaste  empregando  em trabalho  nobilitante  os minutos  ou  as horas  que, muita vez, inadvertidamente, reservamos à  aflição vazia.
Lembremo-nos  de  que  as Leis  Divinas, através  dos processos  de ação visível e  invisível da Natureza, a  todos  nos  tratam  em bases  de  equilíbrio, entregando-nos  a  elas, entre  as necessidades  do  aperfeiçoamento  e  os  desafios  do  progresso, com  a  lógica  de  quem sabe que  tensão  não substitui   esforço  construtivo, ante os problemas  naturais  do caminho. E  façamos  isso,  não  apenas  por  amor  aos que nos cercam, mas também  a fim de  proteger-nos  contra  a  hora  de ansiedade  que  nasce  e  cresce  de  nossa  invigilância  para asfixiar-nos  a  alma  ou arrasar-nos o tempo  sem  qualquer  razão  de  ser.
Emmanuel –Livro “Encontro  Marcado”
Médium:- Chico  Xavier


http://cantinhodamaura.blogspot.com/
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