domingo, 29 de maio de 2011

GOTAS DE ÓLEO


Num quarto modesto, o doente grave pedia silêncio. Mas a velha porta rangia nas dobradiças cada vez que alguém a abria ou fechava.
O momento solicitava quietude, mas não era oportuno para a reparação adequada, Com a passagem do médico, a porta rangia, nas idas e vindas do enfermeiro, no trânsito dos familiares e amigos, eis a porta a chiar, estridente.
Aquela circunstância trazia, ao enfermeiro e a todos que lhe prestavam assistência e carinho, verdadeira guerra de nervos.
Contudo, depois de várias horas de incômodo, chegou um vizinho, e colocou algumas gotas de óleo lubrificante na antiga dobradiça, e a porta silenciou, tranqüila e obediente.
A lição é singela, mas muito expressiva. Em muitas ocasiões há tumulto dentro de nossos lares, no ambiente de trabalho, numa reunião qualquer.
A lição é singela, mas muito expressiva. Em muitas ocasiões há tumulto dentro de nossos lares, no ambiente de trabalho, numa reunião qualquer.
São as dobradiças das relações fazendo barulho inconveniente; são problemas complexos, conflitos, inquietações, abalos... Entretanto na maioria dos casos nós podemos apresentar a cooperação definitiva para a extinção das discórdias.
Basta que lembremos do recurso infalível de algumas GOTAS DE COMPREENSÃO e a situação muda.
Algumas GOTAS DE PERDÃ acabam de imediato com o chiado das discussões calorosas.
GOTAS DE PACIÊNCIA no momento oportuno podem evitar grandes dissabores.
GOTAS DE CARINHO penetram as barreiras mais sólidas e produzem efeitos duradouros e salutares.

GOTAS DE SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE podem conter uma guerra de muitos anos.
É com algumas GOTAS DE AMOR que as mães dedicadas abrem as portas mais emperradaS dos corações confiados à sua guarda.
São as GOTAS DE PURO AFETO que penetram e dulcificam as almas ressecadas de esposas e esposos ajudando na manutenção da convivência duradoura.
São as GOTAS DE PURO AFETO que penetram e dulcificam as almas ressecadas de esposas e esposos ajudando na manutenção da convivência duradoura.
Nas relações de amizade, por vezes alguma GOTAS DE AFEIÇÃO são suficientes para lubrificar as dobradiças e evitar ruídos estridentes da discórdia e da intolerância.
Dessa forma, quando você perceber que as dobradiças das relações estão fazendo barulho inconveniente não espere que o vizinho venha solucionar o problema.
Lembre-se que você poderá silenciar qualquer discórdia lançando mão do ÓLEO LUBRIFICANTE DO AMOR, útil em qualquer circunstância, e sem contra-indicação.
Não são necessárias grandes virtudes para lograr êxito nessa empreitada. Basta agir com sabedoria e bom senso. As vezes, são necessárias apenas algumas GOTAS DE SILÊNCIO para conter o ruído desagradável de uma discussão infeliz.
“E se você é daqueles que pensa que os pequenos gestos nada significam lembre-se de que as grandes montanhas são construídas de pequenos grãos de areia”.
Desconheço o autor



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sexta-feira, 27 de maio de 2011

NÃO SE CULPE...


NÃO SE CULPE...
Não deixe que a consciência fique emperrada no circuito fechado do remorso, a rodar repetidamente o filme dos seus erros, valorizando a culpa.
É preciso liberar a mente da zona de sombras para as claridades da razão, a fim de detectar onde e como se deu a queda e, em função disso, movimentar os recursos da corrigenda. Culpar-se apenas não resolve nada. É indispensável sair do ponto em que caímos.
E a primeira atitude é levantar-se, bater a poeira, dar a volta por cima e prosseguir a caminhada, mas agora como os cuidados que negligenciamos antes.  O erro, às vezes, não é mais que o tropicão que nos empurra para além do buraco fatal, evitando o pior.
Não é que devamos nos atirar propositadamente ao erro, nem transformá-lo em hábito pernicioso, sob a desculpa de que errar é humano, ou que é preciso errar para acertar. Não, o que é importante é conscientizar-se do erro, de que ele é um mal que retarda o nosso progresso e adia a felicidade. E como tal, é imperioso corrigi-lo, compreendendo que somente nos educando para a vida, superaremos nosso lado animal.
Não devemos achar, porém que porque erramos, o mundo inteiro desabou sobre nossa cabeça e, por isso, vamos ficar repisando a culpa, na posição do doente que, não acreditando na cura, atira-se nos braços da morte por antecipação, pensando: “Já que vou morrer, nada mais devo fazer para salvar-me”.
Somos humanos, almas em aprendizado e não espíritos acabados e infalíveis! Por isso, se você caiu, se errou, se cometeu algum equívoco, utilize a experiência por lição oportuna para não reincidir, não errar mais. Há males que tem função educativa, e a dor é matéria indispensável no seu currículo. A perfeição passa indubitavelmente pelo erro e só se chega à perfeição agradecendo as quedas.
Não se culpe demasiadamente para não fechar as portas aos recursos da corrigenda. Defeitos existem para ser enfrentados e consertados. Confinar-se ao círculo da auto-acusação e condenar-se irremissivelmente sem cogitar de um álibi qualquer para redimir-se do erro, é suicídio. A solução para o culpado é corrigir-se. Atire a primeira pedra aquele que não tiver errado! Este pensamento de Jesus, no episódio da Mulher Adúltera[1][1], para mostrar aos fariseus acusadores que ninguém está imune ao erro, a um equívoco qualquer neste mundo de almas a caminho da eterna corrigenda.

Pereira, Wanderley. Ditado por um Amigo Espiritual.
TERRA ESPIRITUAL - DISCUTINDO  A  ESPIRITUALIDADE


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ASSIM SOU EU


- Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz ao ponto de nem conseguir fechar os olhos...
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram...
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou.
Já tive tanta certeza de mim... ao ponto de querer sumir...
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir...
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam...
Já tive crises de riso quando não podia...
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse...
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar...
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo mais feliz...
Já tive medo do escuro, hoje no escuro “me acho... me agacho... fico ali”...
Já caí inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não iria mais cair...
Já chamei pessoas próximas de “amigo” e descobri que não eram; algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais pra mim...
Não me dêem formulas certas, porque eu não espero acertar sempre...
Não me façam ser o que eu não sou, não me convidem a ser igual, porque eu sinceramente sou diferente...
Não sei
amar pela metade,
Não sei viver de mentiras,
Não sei voar com os pés no chão...
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei eu mesma para sempre... :
Desconheço o autor


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O CORAÇÃO É UM SONHADOR


Quando buscamos no passado as razões para a felicidade do presente,
enganamos a nós mesmos.

Aquilo que ficou ao longo do nosso caminho, ou não
era nosso, ou não soubemos carregar.

O fato é que ficaram para trás e a vida
não nos permite a volta no tempo.
O hoje é o agora, as nuvens que encobriram o sol, a solidão buscada ou indesejada e a esperança de que amanhã seja tudo diferente.
O hoje é aquilo que não sabemos aproveitar porque gastamos nossas energias a pensar no que perdemos ou não temos.
Nada podemos construir se estamos ocupados com outras coisas.
O coração é um sonhador.
É preciso ter cuidado com ele.
Se ele torna a vida mais doce e suave, pode conduzir também a perdições.
O coração não tem raízes e de raízes precisamos.
Devemos ser como as árvores, fincadas no chão, com os braços e a cabeça abandonados ao vento.
Da realidade tiramos nosso alimento, nossas lições, nosso sal tão necessário ao equilíbrio da vida; dos nossos sonhos, tiramos nossos momentos de evasão, aquilo que nos permite, no fim de tudo, viver e sobreviver.
É quando as árvores perdem suas folhas e parecem feias e abandonadas, que se preparam para algo novo.
Sonhos chegam e sonhos se vão, mas as raízes continuam fincadas no chão.
Quando olhamos para o passado, as coisas parecem bem mais perfeitas do que eram realmente, porque o sabor doce é o que gostamos de prolongar.
Só que passado não volta, mesmo se vive escondido no coração.
O hoje é o hoje, com todas as dores e todos os amores acumulados.
O hoje são os filhos, o trabalho, a idade que não perdoa, o tempo que não conseguimos segurar.
O coração sonha e é bom que seja assim.
Precisamos disso.
Precisamos desse momento de repouso, dessa pausa que nos dá coragem para dar um passo a mais.
Mas ele não pode nos perder, não pode jogar fora o que foi construído e o que nos pertence.
Se devemos caminhar, tem que ser daqui para a frente; se devemos reconstruir, tem que ser daqui para a frente; se devemos recomeçar, tem que ser com aquilo que possuímos e não com sonhos que não se realizaram no passado e parecem estar à nossa espera.
Temos que viver o hoje e assumir a vida de forma inteira e incondicional.
Só quando vivemos dentro da realidade é que conseguimos seguir em frente de maneira equilibrada.
A vida é dom de todos nós.
Se é mais curta, melhor ou mais interessante para uns que para outros, isso não é importante.
Pegamos o que nos é dado e por isso devemos ser agradecidos.
Antes de dar a chance ao coração de falar um pouco mais alto, coloque-o em ordem.
Não o compare, nem compare-se com ninguém, pois cada qual é dono do seu próprio caminho.
Siga, sem olhar para trás e nem para os lados.
Seja, com o que possui, simplesmente, feliz!
Letícia Thompson



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NOSSOS SENTIMENTOS

Quando perdemos a paciência com alguém, deixamos de exercitar
a compreensão e desta forma nos tornamos insensíveis aos
sentimentos do outro, e então desenvolvemos em nós o egoísmo
e acabamos por julgar as atitudes e ações dos nossos irmãos.
Não devemos fazer do outro aquilo que não queremos ser, não devemos exigir do outro aquilo que ele não pode nos dar, temos sim que aceitar o outro como ele se apresenta a nós com todos os seus defeitos e virtudes, pois desta forma estaremos colocando em prática a caridade para com o sentimento do outro, aceitando o que ele tem para nos dar e fazendo disso uma dádiva para nossa vida, uma doação de afeto ou carinho por menor que seja,
nos eleva e nos condiciona ao caminho do bem.
Devemos trabalhar em nós nossos sentimentos que nos elevam
e que nos deixam felizes, como o amor, a compaixão, o afeto, a compreensão, o perdão, a tolerância, a paciência, enfim temos em nós uma infinidade de sentimentos bons a serem trabalhados e melhorados, e essa conquista só nós podemos fazer através de nossas ações e de nossas obras para com o próximo.
Não devemos perder o tempo que temos para nutrir em nós sentimentos que denotam a nossa capacidade de modificação e aprendizado.
Mesmo que tenhamos que passar por várias dificuldades, devemos sempre ter em mente que a reação para o bem sempre nos levará a sentimentos que nos ajudaram a superar qualquer dificuldade, enquanto que se nortearmos a nossa vida com sentimentos que nos agridam a moral e o nosso caráter poderemos colher muito sofrimento e dores indesejáveis que poderíamos muito bem não passar por elas.
Portanto devemos sim todos os dias rever nossos sentimentos
não deixando que nenhum atropelo do caminho nos desvirtue da nossa real intenção que é o bem.
Gotas de Paz


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segunda-feira, 23 de maio de 2011

TUDO PASSA


TUDO PASSA...
Certo dia um sacerdote percebeu a seguinte frase em um pergaminho pendurada aos pés
da cama de seu mestre:
"ISSO TAMBÉM PASSA"
resolveu perguntar:
Mestre, o que significa essa frase em cima de sua cama dizendo:

"ISSO TAMBÉM PASSA"?
E o mestre sem titubear lhe responde:
A vida nos prega muitas peças, que podem ser boas ou não tão boas assim, mas tudo significa aprendizado.
Recebi esta mensagem de um anjo protetor
num desses momentos de dor onde quase perdi a fé.
Ela é para que todos os dias antes de me levantar e de me deitar
possa ler e refletir, para que quando tiver um problema, antes de me lamentar
eu possa me lembrar que ...
"ISSO TAMBÉM PASSA"
e para quando estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o equilíbrio, pois ...
"ISSO TAMBÉM PASSA"
Tudo na vida é passageiro assim como a própria vida, tanto as tristezas como também as alegrias, praticar a paciência e perseverar no bem e nas boas ações,
ter simplicidade, fé e pensamentos positivos mesmo perante as mais difíceis situações é saber viver e fazer da nossa vida um constante aprendizado.
É ter a consciência de que todas as pessoas erram, de que o ser humano ainda é um ser imperfeito em busca da perfeição e por isso ainda sofre, é saber que se muitas vezes nos decepcionamos com pessoas é porque esperamos mais do que elas estão preparadas para dar, dentro de seu contexto e grau de compreensão.
Deste modo meu amigo, toda vez que olho para essa frase, meu coração se aquieta e a paz me invade, pois sei que ...
"ISSO TAMBÉM PASSA"
Que você tenha um
BOM DIA !
Abraço com carinho



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quinta-feira, 19 de maio de 2011

VIDA



Vida

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!

Viva!!

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.
Augusto Branco



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quarta-feira, 18 de maio de 2011

MALEDICÊNCIA


MALEDICÊNCIA – UAM DOENÇA DE PATOS           
 Elisabeth decidiu vir ao mundo a passeio. Logicamente antes de voltar para a matéria, lutou bravamente contra essa tendência, mas apesar do esforço inicial, ainda na infância, sucumbiu ao marasmo que lhe puxava. Ninguém pode negar, “dá muito trabalho querer ser um cisne”. Ah sim, foi isso que ela disse quando a mãe lhe contou a história do “Patinho Feio” pela primeira vez. A mãe ficou preocupada achando que a filha poderia ter algum atraso cognitivo por não ter compreendido a história, mas na verdade mal sabia ela que aquele corpinho pequeno e gordinho de criança escondia uma alma muito vivida nesse assunto. Elisabeth sabia do que estava dizendo, ser diferente, seguir por caminhos próprios, avançar nas próprias dificuldades, evoluir dá muito trabalho. Ela, porém, mesmo estando parcialmente correta em seus pensamentos não abria sua percepção para outros ensinamentos que a história trazia: apesar dos momentos de tristeza, do esforço, do medo, o patinho que se descobriu cisne teve grandes conquistas, sua trajetória valeu a pena e o desfecho feliz traz uma clara metáfora da plenitude que tanto almejamos.
                     Com a visão estreita, Elisabeth preferiu permanecer pato mesmo, fazendo tudo para ser igual à maioria, de preferência aquilo que desse menos trabalho. Profissão, relacionamento, filhos, religião, pensamentos, roupas, viagem, tudo tinha que ser absolutamente normal. Se as vizinhas comentavam e riam sobre o programa de televisão, Elisabeth ria também. Se o grupo de oração criticava o mesmo programa, Elisabeth criticava também. “-Para que fazer coisas diferentes na vida e arrumar sarna para se coçar? Para mim o que importa é minha família e o resto agente vai levando.”
                     Essa filosofia de vida, na verdade camuflava, um medo terrível que ela tinha, desses que se escondem direitinho dentro da gente, de ser excluída, ridicularizada, fofocada. Por essa razão, como se fosse uma massinha, se moldava nos padrões de cada grupo em que estava, tudo para não ser descoberta, quer dizer para não descobrir-se, perceber quem realmente era. Quando chegou aos cinqüenta anos, carregava consigo uma biografia escrita por suas próprias mãos, apesar da sensação de nunca ter escolhido o que queria, como se fosse possível alguém viver uma história que não lhe pertencia. O cisne, essa força pungente evolutiva, agora gritava em seu peito em forma de variados sintomas, não queria mais esperar nenhum segundo para ser revelado.
                      Mas Elisabeth, mesmo sofrendo com a dor de “permane- SER” pato, não queria pagar o preço de tamanha mudança. “- O que vão dizer de mim se eu fizer isso ou aquilo? Logo eu uma mulher tão distinta!” A resistência de deixar o conforto do conhecido, trouxe a doença de insistir no que já está velho, embolorado. Ela fantasiava a angústia de ter que mudar as aparências, sem preocupar-se em mudar primeiro a essência.
                     E assim empacada em suas limitações, mesmo sem perceber, Elisabeth para lidar com tamanho desconforto, começou a vomitar essa pressão que a fazia sentir-se tão pequena, inferiorizada. Cega diante de suas necessidades, passou a criticar ferozmente quem saísse dos seus padrões. Diante de frustrações, nunca assumia a responsabilidade de seus atos. Elisabeth tornou-se extremamente maledicente e em pouco tempo, no fundo sentia que ninguém mais prestava no seu conceito. Agora era ela a pata a bicar os diferentes, assumiu o papel do algoz que tanto temia encontrar nos outros, tornava-se agressiva diante daquilo que a incomodava e não media as conseqüências das suas palavras. Elisabeth maldizia como se assim pudesse excluir quem a fazia lembrar das diferenças, dos desejos, dos sonhos, dos preconceitos, da arrogância que co-habitava nela.
                      A maledicência é uma doença de patos, por isso não basta querer parar de maldizer a vida alheia, há que se buscar a conquista do ser pleno.
                     Elisabeth segue maldizendo por aí, mas como a vida é tão linda, não tardará o momento em que ela irá se deparar com a própria imagem no espelho amoroso da transformação pessoal.

Um abraço,

Ps: Você poderá gostar do livro: "O vôo do cisne: a revolução dos diferentes" de José Luiz Tejon Megido, editora Gente. Uma leitura simples, mas que faz refletir.



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DEUS É JUSTO?



Normalmente, quando tudo dá certo conosco, achamos que é merecimento e que Deus nos faz justiça. Quando nos são negados nossos anseios de preenchimento mental e satisfação física, ou seja, quando não está acontecendo o que queremos, sentimo-nos injustiçados, principalmente ao nos compararmos com outras pessoas. Por que ele tem e eu não? Achamos que Deus não está fazendo justiça conosco e que estamos sendo punidos.

É que trazemos cargas negativas do passado, que ocasionam frustrações no momento, existindo também atos desta encarnação que podem ser o motivo de muitas decepções.

Normalmente, não enxergamos a realidade da vida e sim a projeção das nossas ilusões, por considerarmos a vida física como fim e não como meio.

Muitas vezes, o justo ou o injusto baseia-se, de acordo com nossa compreensão, no que damos e no que achamos que devemos receber em troca. Sentimo-nos injustiçados, porque quase sempre temos como meta nossa distração e o preenchimento da vida com prazer.

Transformamos as funções e necessidades do corpo físico e a capacidade de pensar como fim da nossa existência. Não chegamos a olhar a vida como um todo e a desempenhar eficientemente nossa parte neste conjunto.

Já imaginaram se o coração se sentisse injustiçado por não ter folga e nem descanso físico? Que seria do homem? Diante desse exemplo, aprendemos que cada um deve fazer o que lhe compete, sem esperar recompensas, e sempre consciente de que deve utilizar o potencial nobre que a vida lhe concedeu.

Apesar de insignificantes diante do cosmo, fazemos parte dele. Portanto, precisamos desempenhar nossa função como parte da vida e não viver para os nossos prazeres e conquistas, materiais ou espirituais.

Deus não cria os seres para puni-los ou premiá-los. Cada qual tem sua função e utilidade, assim como o grão de areia tem sua função no deserto ou na praia. Punir uma manifestação, seria reconhecer Sua própria falha.

Ao comprarmos uma máquina nova, o fabricante nos dá garantia da mesma, e qualquer falha no seu funcionamento não significa a intenção do fabricante em nos punir, pois a garantia dela fará com que ele lhe restaure as funções. E, no caso, ele é o maior prejudicado, porque, além dos gastos de reposição, teria seu nome comercial prejudicado e posta em dúvida sua idoneidade.

Não somos uma máquina, é certo, e a falha nunca está em Deus, e sim em nossa maneira de nos relacionarmos com suas Leis, com a vida. Na maioria das vezes, nossos ânimos e desejos não encontram ressonância nos planos traçados pela vida, por causa de nossas existências anteriores.

Às vezes o que desejamos não é o que podemos ter. Quase sempre nossos desejos são saturados de egoísmo. Os da vida são saturados de grandeza, de amor e de realização plena do homem.

Na Terra, cada variedade de raça recebe, com maior ou menor intensidade, o que necessita para desempenhar e enobrecer a espécie a que pertence. O grupo humano não foge à regra geral e natural, somente foi acrescentada em nós a faculdade da liberdade de escolha, para cumprirmos a tarefa para a qual fomos chamados.

Se nos harmonizamos com as Leis Divinas, nos sentiremos felizes a caminho do progresso, enquanto que, se as desprezamos, criamos um ambiente vibratório individual de desarmonia, que poderá atingir aqueles que nos cercam, e terá ressonância de vibrações inferiores.

Será que Deus criou a Terra, com todo seu aparato animal e vegetal, somente para o desfrute do homem? O ser humano foi criado para usufruir de tudo à custa dos que caminham com ele? Não! Pelos seus atos de abuso, cuja consequência não compreende, presume que Deus lhe está sendo injusto.

Temos quase sempre, em nossas existências, buscado o significado da vida, tentando adivinhar por que razão Deus criou o homem. Talvez façamos isso, por darmos importância demais em pensar o que somos, ou pelos sentimentos que nos transmitiram, de tão importante questão.

Deus é profundamente simples. Para que possamos ouvi-Lo e senti-Lo, é preciso antes de tudo ser simples como Ele. Um exemplo da simplicidade de Deus é sua onipresença, tanto em nosso Cristo, quanto num verme desprezado por todos.

Devemos nos despojar do cultivo da autovalorização, vaidade, orgulho e presunção, para nos tornarmos melhores. Se não assumirmos nossa participação no conjunto do orbe terráqueo, nos sentiremos excluídos de obrigações e responsabilidades.

E aí, o que acontece com os habitantes da Terra? A consequência é esta que estamos vendo: destruição e devastação do que a natureza levou milhões de anos para realizar.

Não nos sentindo parte do Universo, parece que estamos no mundo somente para usar e desfrutar as coisas, não tendo nada a responder, sem responsabilidades com o que acontece com tudo e com todos, alheios aos que sofrem dores e misérias.

Não podemos compreender Aquele do qual estamos separados e, enquanto assim estivermos, não faremos parte do todo. Ao contrário, se participarmos do todo, seremos um só. Não haverá nem o maior, nem o menor, porque nosso pequenino eu se perderá, diante da grandeza e importância do Universo.

Que restará, então, para nós e para nossa espécie? Viver e neste viver, conhecer e compreender nossas funções e as dos que nos cercam, compondo assim um todo harmônico.

Aquilo que os irracionais fazem instintivamente, o homem deverá fazer consciente e espontaneamente. Os irracionais não têm escolha, o homem pode escolher. Pode recusar ou participar do Banquete Divino, que é a própria vida, refletindo assim a simplicidade e o equilíbrio do macro, refletido no micro.

Não teremos, então, nenhuma pretensão, por situações anteriores posteriores, ou do momento presente, pois elas são produtos do egoísmo oriundo da mente temporal. E Deus é atemporal.

Deus é profundamente justo. Não há desvios nem preferências em suas leis. Recebemos de acordo com o que fazemos, sendo que nossas vibrações são resultados de nosso estado interior, e que nos proporcionarão ligações com vibrações harmoniosas ou perturbadas, a causar dor e angústia, ou a felicidade.

Conhecendo a Lei da Reencarnação, entenderemos melhor a Justiça Divina. Compreendendo Deus, veremos que tudo que Ele faz é justo, pois nada deve a ninguém. Tudo o que recebemos é graça e de graça, nada temos feito para ter crédito com Deus. E, por mais que façamos, procede d'Ele o potencial da vida, a capacidade e a oportunidade de agir. Se vivermos esta verdade, nunca se abrigará em nossa mente a questão de Deus ser justo ou injusto.

Edição de texto retirado do livro “O Vôo da Gaivota” – Autoria Espiritual de Patrícia – Psicografia de Vera Lúcia M. de Carvalho – Ed. Petit


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segunda-feira, 16 de maio de 2011

A IMPORTÂNCIA DE AMAR A SI MESMO


O maior milagre no mundo é este: você existe, eu existo. Existir é o maior milagre, e a meditação abre as portas para esse grande milagre.
Mas somente uma pessoa que ama a si mesma pode meditar; do contrário, você está sempre fugindo de si mesmo, evitando a si mesmo. Quem quer olhar para uma face feia e quem quer penetrar num ser feio?
Quem quer penetrar fundo em sua própria lama, em sua própria escuridão? Quem quer entrar no inferno que você julga ser? Você quer manter tudo isso coberto com belas flores e sempre fugir de si mesmo.
Por isso as pessoas estão continuamente procurando companhia. Elas não conseguem ficar com elas mesmas e querem ficar com outras. As pessoas estão procurando qualquer tipo de companhia; se elas puderem evitar a companhia delas mesmas, qualquer coisa servirá.
Elas sentarão num cinema durante três horas, assistindo algo completamente idiota; lerão um romance policial por horas, desperdiçando seu tempo. Lerão o mesmo jornal repetidamente, apenas para se manterem ocupadas; jogarão cartas e xadrez apenas para matar o tempo, como se tivessem muito tempo!
Nós não temos muito tempo, não temos tempo suficiente para nos desenvolver, para ser, para nos alegrar.
Mas este é um dos problemas básicos criados por uma educação equivocada: evite a si mesmo. As pessoas ficam sentadas em frente à TV, grudadas na poltrona durante quatro, cinco, até seis horas.
Na média, o norte-americano assiste à televisão durante cinco horas por dia, e essa doença se espalhará por todo o mundo. E o que você está vendo? E o que você está ganhando com isso? Queimando seus olhos...
Mas isso sempre foi assim; mesmo se a televisão não existisse, haveria outras coisas. O problema é o mesmo: como evitar a si mesmo? Porque a pessoa se sente muito feia. E quem a fez ficar tão feia? Seus pretensos religiosos, seus papas, seus shankaracharyas. Eles são responsáveis por distorcerem suas faces, e foram bem-sucedidos, tornaram todos feios.
Toda criança nasce bela e, então, começamos a distorcer sua beleza, mutilando-a e paralisando-a de muitas maneiras, distorcendo sua proporção, tornando-a desequilibrada. Mais cedo ou mais tarde ela fica tão desgostosa consigo mesma que aceita ficar com qualquer um. O sujeito pode procurar uma prostituta apenas para evitar a si mesmo.
Ame a si mesmo, diz Buda. E isso pode transformar todo o mundo, pode destruir todo o feio passado, pode anunciar uma nova era, pode ser o princípio de uma nova humanidade.


Osho


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sábado, 7 de maio de 2011

MÃES

Mãe branca, mãe preta, mãe amarela
Mãe loura, morena ou ruiva
Mãe caseira ou cigana itinerante
Mãe de todas as raças, de todas as cores
Mãe que mendiga, mãe que trabalha
Mãe que freqüenta alta sociedade
Mãe que é mãe a todo momento
Sem importar condição social
Mãe é só uma palavra que soa
Como favos de mel dentro da boca.
Mãe guerreira, mãe preciosa
Mãe zelosa, preocupada
Mãe cozinheira, lavadeira, até lixeira
Mãe empresária, industriaria, comerciaria
Mãe dona de casa, madame ou empregada
Mãe que luta com todas as garras
Mãe que batalha por um bem-estar
Por querer muito para o seu filho ou filha
Que sempre tenha em seu mundo
Momentos de muita paz e amor
Com um crescimento interior
Que o faça um alguém nesta vida.
Mãe biológica, mãe adotiva
Mãe que reza, que abençoa
Mãe que perde noites de sono
Mãe que ensina a ler e escrever
Mãe que nos mostra o que é a vida
E o caminho certo a percorrer
Mãe que é Pai em sua ausência,
Pai que é Mãe em tempo integral
Como o substituto adequado
Sem ter medo de ser piegas
Mas por necessidade primordial
De chegar enfim ao final da estrada,
Ver seu rebento crescido, vitorioso
Como um grande ser humano real.
Mãe que sempre incentiva
A lutar, vencer, crescer
Como gente, ser humano
Sem pisar no semelhante
Procurar ser alguém importante
Acreditar em Deus, ter fé
Mãe que só pensa no que é melhor
Mãe que acarinha, que acalanta
Mãe que bronqueia na hora certa
Mostrando um caminho para seguir
Mãe que está sempre presente
Em todas as horas
Mesmo que a distância se faça sentir.
Mãe é mãe não importa onde esteja
Não importa o que seja
Nada tira o seu valor.
E por você mãe presente, onipotente
Que se orgulha por ser mãe,
Por correr atrás do tempo
Tentando suavizar suas marcas
Por você que é mãe ausente
Mãe que existe só na lembrança
Que partiu tão de repente
Deixando no ar só a saudade
Eu te faço esta homenagem.

Mãe de todo dia, ano por ano
Mãe, Mamãe, Mãezinha
Mammy do meu, do seu coração
Este é o nome mais lindo
Suave, sonoro, abençoado
Por Maria, rainha de todas as Mães.
Que Deus guarda com todo carinho
Bem no meio da palma de sua mão.


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sexta-feira, 6 de maio de 2011

NÃO DEIXE PARA DEPOIS...


Dedica 2 minutos da tua vida a esta leitura, ... é muito linda!
Antes de iniciar, fica sabendo que não é uma bobagem qualquer,
e que somente as pessoas que possuem uma alma nobre, poderão apreciá-la...
Se tu tens a certeza de quem és, lê atentamente.
Uma história indiana:
Era uma vez um amigo meu.
Um certo dia, um amigo meu abriu a gaveta da mesa de cabeceira da sua esposa e apanhou um pacote embrulhado em papel de arroz.
“Este - disse o meu amigo - não é um pacote qualquer, é uma peça íntima, uma lingerie finíssima”.
Abriu o pacote, jogou fora o papel,
pegou na peça, e acariciou a seda macia e a renda
“Ela comprou esta lingerie a primeira vez que estivemos em New Yorque...,
uns 8 ou 9 anos atrás.
Nunca a usou.
“Estava esperando o momento certo, a ocasião especial  para poder usá-la.
Bom, acho que a hora chegou.”
Aproximou-se da cama e colocou a lingerie perto de outros objectos que levaria para o cemitério.
A sua esposa havia morrido de repente.
O meu amigo olhou para mim
e disse:
“Nunca guardes nada à espera de uma ocasião especial, cada dia que vivemos,
é uma ocasião especial”.
Agora leio mais, e dedico menos tempo à limpeza da casa.
Sento-me na varanda e admiro a paisagem, sem reparar se o jardim tem ou não ervas daninhasa estou pensando nas palavras que ele me disse e como mudaram a minha vida
Passo mais tempo em companhia da minha família
e dos meus amigos, e bem menos tempo trabalhando para os outros.
Dei-me conta que a vida é um conjunto de experiências para serem apreciadas e não sobrevividas
Agora já não guardo quase nada.
Uso os copos de cristal todos os dias
Visto roupas novas para ir fazer compras no supermercado, se estiver com  vontade de vesti-las.
Não guardo o melhor frasco de perfume para as festas especiais,
mas uso quando quero sentir a sua fragrância.
As frases “um dia...” e “um dia destes...”, estão desaparecendo do meu vocabulário, se vale a pena ver e ouvir é agora.
Não sei o que a esposa do meu amigo teria feito, se soubesse que não haveria amanhã,
o mesmo “amanhã” que todos nós levamos tão pouco a sério
Se ela soubesse, talvez poderia ter falado com todos os seus familiares e amigos mais próximos.


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quinta-feira, 5 de maio de 2011

O VELHOQUE RESULTA EM MIM


- Por Frank -
Ontem, acordei com uma vontade grande de, só por um dia, deixar de ser eu.
Explico: o meu projeto exigiria uma mudança radical de pequenos hábitos, que julgo terem o poder de causar um extremo mal-estar a longo prazo.
Comecei trocando uma hora de sono por uma corrida matinal, e provei algo que só posso descrever como LUCIDEZ absoluta. Era como se o atleta chutasse o sonâmbulo, e eu pudesse finalmente perceber que, no meu dia-a-dia, mesmo acordado, continuo dormindo.
Depois, antes de ir trabalhar, dei um longo abraço e um beijo de namorado na esposa, que me olhou com surpresa, já esperando o carinho apressado de quem já acorda atrasado.
Durante o dia, tratei de evitar, ao máximo, pequenas mentiras, julgamentos apressados, preconceitos e toda série de pensamentos nocivos que viram erva daninha no quintal dos outros.
Ao fim do dia, ao chegar em casa, após um belo banho, jantei prestando atenção apenas ao ato de mastigar. Descobri que, quando os olhos não estão na TV, ou na preocupação do dia seguinte, o sabor se maximiza na comida.
Depois, troquei o jornal da onze da noite pela leitura de um livro que comprara há meses e nunca tinha lido e, mesmo cansado, fiz as minhas meditações.
Resultado: caí no sono tranquilo, dormindo tão bem, que resolvi repetir a experiência no dia seguinte.
Quem disse que consegui?
Não tive o mesmo pique do dia anterior e voltei a ser o "velho eu" que resulta sempre em mim; mas não desisto, pois ainda terei uma nova chance amanhã de mudar e diminuir, mais ainda, a distância entre a versão cansada de mim e o cara que fui ontem, e que quero tanto tornar a ser.
São Paulo, 13 de Dezembro de 2005.
- Nota de Wagner Borges: Frank é o pseudônimo do nosso amigo Francisco de Oliveira, participante do grupo de estudos do IPPB e da lista Voadores. Depois de vários anos morando em Londres, ele voltou a residir em São Paulo, em fevereiro de 2005.


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QUERO...


(Mário Quintana)

Não quero alguém que morra de amor por mim...
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.

Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível...
E que esse momento será inesquecível...
Só quero que meu sentimento seja valorizado.

Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...
E poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...
E não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos,
talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.

Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim".

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ela é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros...
Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu a pena!!!


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