Se parece impossível que eu queira ir onde ninguém conseguiu chegar, que me chamem de pretensiosa.
Se parece precipitado que eu me apaixone no primeiro momento, que me chamem de inconsequente.
Se parece imprudente que eu me arrisque num desafio, que me chamem de imatura.
Se parece inaceitável que eu mude de opinião, que me chamem de incoerente.
Se parece ousado que eu queira estar bem todos os dias, que me chamem de abusada.
Só não me chamem de medrosa ou de injusta. Porque eu posso até errar, mas garanto que é com muita vontade de acertar.
E foi lutando que eu perdi o medo de ser ridícula, de ser enganada, de ser mal entendida.
Perdi, na verdade, o medo de ser feliz.
Não me incomoda se as pessoas me veem de forma equivocada.
Sem cobrança. sem culpa, sem arrependimento.
A gente perde muito tempo tentando agradar aos outros, tentando ser o que esperam de nós.
Eu sou o que sou e não peço desculpas por isso.
No meu caminho até aqui, posso não ter agradado a todo mundo, mas tomei muito cuidado para não pisar em ninguém.
Porque eu só atendo mesmo quando chamam pelo meu nome, que eu tenho o maior orgulho de carregar Maura.
Autor desconhecido
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